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Polícia Federal indicia Bolsonaro e Mauro Cid em inquérito das joias

Data:
Da redação

Ex-presidente é suspeito dos crimes de apropriação de bem público, lavagem de dinheiro e associação criminosa

Polícia Federal indicia Bolsonaro e Mauro Cid em inquérito das joias
Reprodução/Alan Santos/PR

A Polícia Federal indiciou, nesta quinta-feira (4),  o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e  seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid no inquérito que apura o desvio de joias do acervo presidencial. 

Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

Também foram indiciados:

  • Bento Albuquerque
  • José Roberto Bueno Júnior
  • Julio Cesar Vieira Gomes
  • Marcelo da Silva Vieira
  • Marcos André dos Santos Soeiro
  • Mauro Cesar Barbosa Cid
  • Fabio Wajngarten
  • Frederick Wassef
  • Marcelo Costa Câmara
  • Mauro Cesar Lourena Cid
  • Osmar Crivelatti

O encerramento do inquérito é o momento em que a PF conclui quem praticou crimes – e quais foram os crimes. O relatório final com as conclusões e os detalhes sobre os possíveis indiciamentos foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso.

Moraes, então, encaminhará o caso à Procuradoria-Geral da República — que vai analisar os resultados e decidirá se há evidências suficientes para pedir o indiciamento de Bolsonaro ou se novas diligências são necessárias.

Próximos passos:

  1. Com o indiciamento, provas serão enviadas à Procuradoria-Geral da República pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
  2. Com o indiciamento em mãos, a PGR avalia as provas colhidas na investigação e decide se o material é suficiente para denunciar o indiciado, se pede o arquivamento do caso ou se pede mais investigações à polícia.
  3. Se optar pela denúncia, a PGR pode mudar a lista de crimes atribuídos ao indiciado – seja para incluir ou para retirar itens. Isto é: a lista de supostos crimes pode aumentar ou diminuir.
  4. Se houver denúncia, o STF decidirá se torna os acusados réus, manda arquivar ou envia os casos à primeira instância.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou joias e presentes no exercício do mandato, e investigações da PF mostram que os itens começaram a ser negociados nos EUA em junho de 2022.

Entre elas estava um kit de joias composto por um relógio da marca Rolex de ouro branco, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico entregue a Bolsonaro em uma viagem oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019.

 

 


 

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