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PSOL aprova em congresso saída do conselho político e dos cargos de confiança do governo de Jerônimo

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Da redação

Esse foi o saldo comemorado pelo parlamentar da parte da manhã do evento, que acontece no Real Classic Bahia Hotel, na Pituba

PSOL aprova em congresso saída do conselho político e dos cargos de confiança do governo de Jerônimo
Divulgação

O PSOL Bahia decidiu neste domingo (17), durante o 8º Congresso Estadual, o afastamento da composição do governo Jerônimo, tanto do conselho político, quanto dos cargos de confiança.

“Essa decisão da militância do PSOL retoma uma postura de independência que se alinha com a história e a luta do partido, pois ainda que a gente tenha contribuído com a eleição desse governo para evitar o retorno do carlismo, não pactuamos com sua política ambiental, com a política de segurança de extermínio da população negra e com os ataques constantes aos serviços e servidores públicos”, disse o deputado estadual da sigla Hilton Coelho.

Esse foi o saldo comemorado pelo parlamentar da parte da manhã do evento, que acontece no Real Classic Bahia Hotel, na Pituba.

Segundo a decisão, o Conselho Político do Governo é “um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população”.

A partir de agora, caso qualquer militante do PSOL esteja ocupando cargo de confiança no governo Jerônimo, deve proceder sua carta de renúncia ao cargo ou de afastamento do partido, sob pena de descumprir resolução congressual, o que implicará em suspensão da condição de filiado.

O Diretório Estadual, em sua primeira reunião pós-congresso, aprovará resolução específica sobre a organização dos diretórios municipais.

Até o final deste domingo, as delegações do partido irão eleger a nova composição da Executiva Estadual que irá comandar o partido durante os próximos três anos.

Lideranças do movimento negro, LGBTQIAPN +, movimentos de mulheres, ambientalistas,movimentos por moradia popular, sindicalistas, funcionários públicos, comunidades de terreiros de candomblé, quilombolas, indígenas, dentre outros movimentos sociais do Estado que compõem a militância do partido, marcam presença no congresso.

O partido promoveu seis plenárias municipais em Salvador e 149 plenárias na região metropolitana e no interior baiano, totalizando 155 plenárias na Bahia.

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