A população argentina foi às urnas neste domingo (13) para votar nas primárias abertas e obrigatórias, que definirão os candidatos presidenciais que disputarão as eleições gerais de 22 de outubro.
Com cerca de 97% das urnas apuradas, 3 nomes surgem como os principais candidatos à presidência: Javier Milei, Patrícia Bullrich e Sergio Massa.
Javier Milei
Líder de votos nas eleições primárias, Milei é um economista argentino, tem 52 anos e é natural de Buenos Aires.
Candidato da extrema-direita já se declarou admirador de Jair Bolsonaro e Donald Trump.
Entre suas principais propostas estão dolarizar a economia, fechar o banco central e erradicar vários ministérios para encolher o estado.
Patrícia Bullrich
Representante do segundo partido mais votado, "Juntos por el Cambio", Patrícia é uma jornalista de 57 anos e concorrerá à Casa Rosada pela centro-direita.
Ela já foi ministra da Segurança e venceu a concorrência interna do partido contra o atual prefeito de Buenos Aires, Horácio Larreta.
Bullrich propõe remover rapidamente os controles de capital, cortar gastos para combater a inflação e reduzir os impostos sobre as exportações agrícolas, o principal motor econômico da Argentina.
Sérgio Massa
Representando o terceiro partido mais votado nessas primárias, Sergio Massa será o candidato pelo partido tradicional "Union por la Pátria".
O atual ministro da Economia é advogado, tem 51 anos e é pai de dois filhos. Ele foi o nome escolhido para representar o governo peronista, a principal força política da Argentina por décadas.
Massa permeia suas promessas em torno da inflação, que chegou a 116% no país sul-americano.
O candidato da esquerda enaltece em suas entrevistas as capacidades de negócios internacionais que a Argentina tem a partir do petróleo, gás e o lítio (metal leve normalmente utilizado em baterias).
O atual presidente do país, Alberto Fernandez, disse em abril que não irá se candidatar à reeleição.