Baiana, nascida em Vitória da Conquista, Nayara Andrejczyk tem 46 anos e há 26 mora na América. A mulher, que chegou a cursar três anos de direito em Minas, na cidade de Governador Valadares, abandonou os estudos por problemas de saúde e se mudou para os Estados Unidos para morar com os pais. Lá conheceu o atual marido e nunca mais deixou a América.
O Portal do Casé entrou em contato com Nayara, que contou sobre a surpresa de encontrar com o candidato republicano Donald Trump no Mc Donald's e o que ela realmente quis dizer quando pediu ao ex-presidente para “não deixar os Estados Unidos se tornarem o Brasil”.
"Quando eu falei para o presidente dos Estados Unidos não deixar virar o Brasil eu estava me referindo, primeiramente, à garantia das duas mais importantes emendas da Constituição Americana: a liberdade de expressão e a liberdade de obter e portar armas de fogo", contou.
Nayara acredita que o governo brasileiro do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado restringir esses dois direitos, que são "os direitos mais importantes que o ser humano pode ter".
"As mídias sociais estão tentando abafar e restringir as pessoas de se oporem ao pensamento de esquerda. Então, quando eu falei isso para Trump, é porque eu quero que os EUA continue sendo um país livre onde as pessoas possam expressar ideias que não são exatamente agradáveis ao sistema que está no governo e que elas ainda assim, possam se expressar".
Nesta semana, o ex-presidente Bolsonaro fez uma chamada de vídeo com a baiana. Ela considerou a ligação uma honra e destacou o que considera benefícios da época em que Bolsonaro administrava o Brasil.
"Com a mudança que Bolsonaro fez sobre posse de armas, o índice de crime caiu 34%. As pessoas podiam sentir que a bandidagem estava mais intimidada. SUbiu o número de Cacs de 200 mil para um milhão", avaliou.
Nayara é a favor da posse de armas. Ela considera o processo para a aquisição do armamento criterioso. "O processo de obter armas não é fácil. Existe uma seleção detalhada. Não é qualquer um que compra arma nem ai no Brasil e nem nos EUA. Tem checagem criminal e outros critérios", finalizou.