A Segunda Turma do STF formou maioria para manter a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. Eles são acusados de integrar um esquema de desvios de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O relator, ministro André Mendonça, votou pela manutenção da prisão, seguido por Edson Fachin e Nunes Marques. Como o processo corre em sigilo, o conteúdo do voto não foi divulgado. Resta apenas o posicionamento de Dias Toffoli, que tem até sexta-feira (3) para se manifestar. Gilmar Mendes se declarou impedido.
Antunes e Camisotti foram presos em operação da Polícia Federal. Segundo as investigações, Antunes atuava como intermediário de sindicatos e associações, recebendo valores indevidamente descontados de aposentados e pensionistas e repassando parte a servidores do INSS. Já Camisotti é apontado como um dos beneficiários finais das fraudes.