O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, afirmou nesta quarta-feira (16) que médicos que desrespeitarem a nova resolução sobre cuidados com crianças e adolescentes trans poderão ser punidos com advertência, censura, suspensão ou até cassação do registro profissional.
A resolução nº 2.427/2025, publicada no Diário Oficial da União, proíbe o uso de bloqueadores hormonais para transição de gênero na infância e adolescência.
Também eleva de 16 para 18 anos a idade mínima para o início da hormonização e estabelece 21 anos como idade mínima para cirurgias com potencial de causar infertilidade, como retirada de útero e ovários.
Gallo negou motivações ideológicas na decisão, apesar das críticas recorrentes ao conservadorismo do conselho.
“O CFM não atua por ideologia política. O problema de Bolsonaro e Lula é dos dois, não está nesta casa”, declarou.