A França, nesta segunda-feira (4), deve acrescentar à Constituição do país o direito à interrupção da gravidez. A iniciativa têm como objetivo garantir a integridade, segurança e saúde durante o processo.
A autorização para que o aborto entre na Constituição foi dada após uma votação histórica no Senado francês.
Na tarde desta segunda-feira uma votação ocorrerá,no Palácio de Versalhes, para tornar o direito irreversível oficialmente. É necessário o aval de 60% dos legisladores presentes. 760 dos 925 deputados e senadores francesas já anunciaram ser a favor da constitucionalização do aborto ou o IVG, como a prática é chamada da França.
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O aborto foi descriminalizado em 1975na França, graças a ministra francesa Simone Veil, ícone da emancipação feminina e sobrevivente do Holocausto.
Em 2022, o prazo máximo para a realização do procedimento aumentou para 14 semanas, porém essa mudança não alterou o número de gestações interrompidas.
Cerca de 230 mil abortos voluntários são realizados por ano no país.