O Martagão Gesteira fechou uma de suas UTIs e reduziu o quantitativo de cirurgias cardíacas a serem realizadas. A instituição filantrópica afirmou que enfrenta há anos um déficit mensal que, para 2024, era estimado em R$ 15 milhões.
Segundo o Martagão os recursos repassados através do Sistema Único de Saúde (SUS) não cobrem os custos totais da operação do hospital. Ainda de acordo com a instituição existem contratos de serviços ofertados no local que não são atualizados há mais de dez anos e que a situação atualmente é resolvida graças a receitas extraordinárias, especialmente com o apoio da bancada parlamentar baiana e doações de inúmeros apoiadores.
Apesar deste fechamento, o Martagão afirmou que vai continuar com outras duas UTI’s em pleno funcionamento e que não há previsão de demissões em massa nem insolvência financeira e que todos os contratos e pagamentos estão em dia.
"A interrupção de um determinado serviço é o último desfecho desejado pelo hospital, que já está em tratativas com seus contratantes para encontrar estratégias para que o serviço seja retomado em sua plenitude. Diante desta situação, o hospital irá readequar seu rol de serviços e intensificará cirurgias eletivas", apontou.
