O Ministério da Saúde afirmou que as duas mulheres que morreram na Bahia por Febre Oropouche são as primeiras registradas em todo o mundo. Segundo a pasta não há relato na literatura científica mundial sobre qualquer caso de óbito sobre a doença.
As vítimas eram do interior da Bahia, tinham menos de 30 anos e eram sem comorbidades. Os sintomas da doença são muito parecidos com um um quadro de dengue grave, com óbitos ocorridos em março e maio deste ano, mas com registro ocorrido apenas nos dias 17 de junho e 22 de julho. De acordo com a Sesab, os dois óbitos por Febre do Oropouche no estado ocorreram na região do baixo sul.
A Sesab detalhou que as mulheres foram internadas com febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômito, diarreia, dores em membros inferiores, dor retroorbital, dores musculares, além de fraqueza, falta de energia e cansaço.
Os sintomas evoluíram com sinais mais graves, como sangramentos nasal, gengival e vaginal, hipotensão, queda brusca de hemoglobina e plaquetas até o óbito.
A Bahia enfrenta um surto da doença desde março deste ano. De lá para cá, foram confirmados 835 casos em 59 cidades. Até o momento, Ilhéus lidera a lista com 110 casos, seguido por Gandu (82) e Uruçuca (68).