Médicos de cinco hospitais e maternidades estaduais em Salvador iniciaram uma greve nesta quinta-feira (31) em protesto contra a substituição do vínculo empregatício pela contratação via Pessoa Jurídica (PJ). A paralisação atinge unidades como o Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Geral Roberto Santos, Iperba, Maternidade Tsylla Balbino e Maternidade Albert Sabin. Segundo o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), a decisão pela greve foi tomada por unanimidade em assembleia realizada na última quinta-feira (24).
Os médicos anunciaram a paralisação dos atendimentos de menor urgência e procedimentos eletivos, como consultas ambulatoriais e cirurgias programadas. No entanto, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) garantiu que os serviços nas unidades da rede estadual de saúde não serão interrompidos. Em nota, a Sesab informou que as unidades seguem funcionando normalmente e que empresas contratadas irão prestar os serviços nas unidades afetadas.
A Sesab classificou o comunicado do Sindimed como "alarmista" e "desinformativo", afirmando que as unidades de saúde continuam operando sem interrupções. A greve ocorre devido à mudança do vínculo trabalhista de CLT para PJ, que é contestada pelos profissionais. A Sesab e o Sindimed têm visões divergentes sobre o impacto da greve nos serviços de saúde
