O Tribunal de Justiça da Bahia pronunciou os quatro acusados de matar a cantora gospel Sara Freitas. Agora, Ederlan Santos Mariano; Victor Gabriel Oliveira Neves; Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como bispo Zadoque; e Gideão Duarte de Lima vão a júri popular.
A informação foi confirmada pelo advogado de Ederlan, Otto Lopes, nesta quarta-feira (21). O processo continua em segredo de Justiça e, por isso, detalhes não podem ser dados. A defesa de Ederlan, pelo menos, pretende recorrer da decisão.
Conforme o Ministério Público da Bahia, Victor, Ederlan, Weslen e Gideão se juntaram para assassinar a cantora, cujo corpo foi achado em outubro de 2023, em Dias D'Ávila.
Os quatro acusados estão presos preventivamente. O Ministério Público da Bahia disse que a execução tinha o objetivo de “se apoderar da imagem pública de Sara Freitas, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”.
O caso teve três audiências de instrução e julgamento, no Fórum de Dias D'Ávila. Nessa fase do processo, testemunhas e acusados são ouvidos. Só depois, que a juíza responsável pelo crime leva ou não o caso para júri popular. Foi o que aconteceu.
Com base nas informações e provas contidas nos autos, a denúncia afirma que Ederlan seria o principal interessado e mentor da morte de sua esposa, “tendo planejado e controlado as ações dos demais denunciados”. Ederlan havia pago R$ 2 mil para Zadoque, Victor e Gideão, e repassaria R$ 15 mil, quando as economias de Sara fossem encontradas.