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Baianos, PMs influenciadores recebem processos por divulgações no Insta; saiba motivo e quem são

Data:
Jean Mendes

A maior parte dos processos ainda está em processo de investigação, e a própria PM tem 30 dias para conclusão.

Baianos, PMs influenciadores recebem processos por divulgações no Insta; saiba motivo e quem são
Redes sociais

A Polícia Militar da Bahia tem investigado agentes, geralmente praças - soldados, cabos, sargentos e subtenentes -, que possuem influência nas redes sociais, principalmente o Instagram. Levantamento da reportagem do Portal do Casé aponta que, somente neste ano de 2023, pelo menos seis estão respondendo a processos administrativos por violarem trechos de uma portaria que regulamenta utilização das mídias sociais pelos servidores.

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Essa portaria, por exemplo, proíbe, "fazer uso do uniforme, da identidade visual da PMBA ou usar sua condição de policial militar ferindo os princípios da ética, dos valores, dos deveres, o pundonor policial militar e o decoro da classe". O caso que ganhou mais repercussão foi o da soldado Alba Valéria Pereira de Mattos Morais, que possui mais de 50 mil seguidores somente no Instagram.

Mas Alba não é a única. Também estão respondendo a processos os também soldados Clezio Santana Lins (28 mil seguidores no Insta); Flora Thais Machado do Nascimento (498 mil); Marco Prisco (118 mil), além do cabo Alexandre Santos da Conceição (16 mil) e do sargento Ivan Leite (25 mil). Em um desses processos, ainda são citados os soldados Lázaro Alexandre Pereira de Andrade (108 mil seguidores) e Jefferson Silva França (42 mil seguidores). Juntos, são mais de 830 mil seguidores. 

Clezio, Flora e Marco Prisco são soldados. Fotos: redes sociais

Destes policiais, dois são investigados por fazerem propaganda de rifas e empresas de créditos nas suas redes sociais, fardados. A PM entende que os servidores podem ter violado diversos artigos do Estatuto da Corporação, além de normas da portaria que regulamenta as redes sociais. Um deles seria “conduzir-se de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro policial militar”. 

A maior parte dos processos ainda está em investigação, e a própria PM tem 30 dias para conclusão.

Cabo Santos e sargento Ivan Leite também respondem a processos. Foto: redes sociais

No caso de Clezio Santana Lins, a corregedoria da Polícia Militar da Bahia entendeu que ele fez diversas postagens, manuseando armas e mostrando técnicas dos policiais para seu público. Além disso, o soldado é investigado por aparecer, em um vídeo, divulgando a ocorrência de um jovem que foi localizado pela sua guarnição e entregue à família. A boa ação foi postada em um site de notícias, mas a publicidade não foi vista com bons olhos pela PM. O soldado é lotado na 59º Companhia Independente (CIPM/Vila de Abrantes).

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