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Balanço: Carnaval de Salvador termina sem mortes nos circuitos, com queda de roubos e aumento dos furtos

Data:
Da redação

Cerca de 11 milhões de baianos e turistas curtiram as festas de Carnaval na capital baiana

Balanço: Carnaval de Salvador termina sem mortes nos circuitos, com queda de roubos e aumento dos furtos
Divulgação/SSP

O Carnaval de Salvador 2024 terminou na manhã desta quarta-feira (14), sem registro de morte violenta (homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão dolosa seguida de morte) e com 36 foragidos da Justiça capturados com o auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública. A ferramenta contabilizou também 11 milhões de foliões nas ruas.

O Balanço foi apresentado durante coletiva de imprensa. O governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador e coordenador do Carnaval, Geraldo Júnior, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, entre outras autoridades atenderam a imprensa.

No total, incluindo as festas em Porto Seguro e Barreiras, 36 foragidos da Justiça foram localizados pelas câmeras. Eles possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa e dívida de pensão alimentícia. Em Salvador ocorreram 34 prisões.

Um dos criminosos achados no circuito foi Jeferson Santos Conceição, traficante considerado perigoso do bairro de Pirajá, em Salvador. Minutos depois de ser localizado, no domingo, o suspeito fugiu do posto policial montado na Avenida Milton Santos, perto do circuito. Jeferson foi colocado no lugar conhecido como "xadrez" antes de ser ouvido pela delegada plantonista. Nesse momento, o bandido fugiu pelo teto. 

O circuito com o maior número de foragidos localizados foi o Dodô (Barra/Ondina). Vinte pessoas com mandados de prisão foram capturadas pela Polícia.

No Osmar (Campo Grande), 10 procurados foram alcançados; no Batatinha (Centro Histórico de Salvador), três acabaram presos. Fechando a lista, um foragido foi localizado no Carnaval de Cajazeiras, outro no evento em Porto Seguro e o último na folia em Barreiras.

ESTATÍSTICAS

Nos dias de festa não foram computados homicídios no circuito, uma redução de 100% quando comparado ao ano anterior. As tentativas de homicídio tiveram queda de 50%, com dois casos registrados. Durante toda a folia, aconteceram sete casos de racismo, 23 casos de violência contra a mulher, dois estupros coletivos, cinco casos de importunação sexual e um de LGBTQIAPN+fobia.

Foram contabilizadas ainda 91 ocorrências de lesões corporais. O número de roubos teve queda de 23,4%, em relação a folia de 2023. Já os furtos registraram alta de 12,5%. 

PÚBLICO

Cerca de 11 milhões de baianos e turistas curtiram as festas de Carnaval na capital baiana. Os Portais de Abordagem, instalados desde o Fuzuê, com suporte do Reconhecimento Facial, contabilizaram os acessos aos circuitos.

O circuito Dodô (Barra/Ondina) teve 6,1 milhões de pessoas; o Osmar (Campo Grande) somou 3,7 milhões de foliões; e o Batatinha computou cerca de 1 milhão de baianos e turistas.

No último dia do Carnaval, a SSP bloqueou o acesso de pessoas no Batatinha, por medida de segurança. Cerca de 200 mil foliões assistiram aos shows no Largo do Pelourinho e nas praças.

PORTAIS DE ABORDAGEM

Os Portais de Abordagem impediram o acesso de de 7.480 objetos perfuro cortantes ou contundentes que podiam oferecer risco ao folião, em sua maioria facas.

Pistolas de água também foram barradas na entrada da festa para evitar situações de importunação sexual.

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