Uma mulher está presa por matar uma bebê de sete meses, Agatha Sophia Santana, no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador. Rosimeire Santos de Jesus passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (26) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. O crime aconteceu na noite de sábado (24).
Duas testemunhas disseram em depoimento que a menina estava no colo da mãe, quanto Rosilene já chegou gritando e desferindo os golpes. "Que viu de relance uma mulher se aproximar da mãe da bebê que foi esfaqueada, a qual encontrava-se com a vítima nos braços. Logo em seguida, já viu a bebê sangrando, e a mulher que esfaqueou a vítima sair correndo em direção à rua Saldanha da Gama, que sai no 28. Afirmou que a mãe da vítima gritou por socorro", ressaltou uma das testemunhas.
A mãe de Agatha, Jamile Santana, informou, também em juízo, que viu Rosimeire saindo do sentido da Baixa dos Sapateiros em sua direção. "Quando passou pela declarante, que estava carregando sua filha que dormia, a flagranteada avançou em sua direção e com uma faca de tratar carne, com um cabo branco, desferiu um golpe em direção a declarante dizendo: "É você, não é!?'. Neste momento, a declarante recuou e a faca acabou golpeando seu neném, atingindo no pescoço do lado direito".
Em depoimento, Rosimeire confessou o crime. A defesa dela alegou que a mulher sofreu um surto psicótico e pediu, na audiência de custódia, que ela fosse solta. A juíza Marcela Moura França negou. "A crueldade e a violência promovida pela flagranteada contra a vítima, de apenas 07 meses de idade, - morta com um golpe de faca - corroboram com a sua prisão preventiva com a finalidade de garantir a ordem pública", escreveu a magistrada.
Rosimeire foi contida por testemunhas e só não foi linchada por que policiais militares do 18º Batalhão, que estavam na região, a salvaram. A bebê chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento dos Barris, mas não resistiu. O corpo dela será enterrado na tarde desta segunda-feira (26) no Cemitério Municipal de Brotas. Familiares da vítima dizem que a mãe da menina não conhecia Rosimeire.
