Depois de quase um ano da emergência em saúde no território indígena Yanomami, o governo Lula anunciou nesta terça-feira (9) que a operação das Forças Armadas na região vai ser permanente.
O principal objetivo da medida é a conter o avanço dos garimpeiros ilegais no território indígena Yanomami.
Rui Costa,ministro da Casa Civil, afirmou que a previsão é de que os postos de segurança definitivos sejam instalados em até 30 dias. Segundo o ministro, as medidas adotadas até então não estavam sendo eficientes para conter o avanço do garimpo na região.
O governo também anunciou que vai innvestir R$ 1,2 bilhão em 2024 em ações de saúde, assistência social, entre outras, direcionadas aos indígenas da etnia. Entretanto, as Forças Armadas deixarão de ser responsáveis por serviços de logística, como o transporte de mantimentos para a região.
Após a reunião ministerial para tratar da questão Yanomami, o presidente Lula disse que a questão dos indígenas será tratada como "questão de Estado' e que pretende usar "todo o poder que a máquina pública pode ter" para garantir os direitos dessas populações.
"Não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal. Que a gente possa perdear uma guerra para madeireiro legal. Perder uma guerra para pessoas que estão fazendo coisas contra o que a lei determina", afirmou Lula.