Gideão Duarte de Lima agora é condenado pelo assassinato da cantora Sara Freitas. Ele recebeu pena de 20 anos e quatro meses de prisão, em regime inicialmente fechado, após júri popular que durou quase 12h em Dias D'Ávila, Região Metropolitana de Salvador, na terça-feira (15).
Além de Gideão, respondem pelo crime o então marido de Sara, Ederlan Santos Mariano; assim como Victor Gabriel Oliveira Neves e Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como bispo Zadoque. Estes três últimos também serão levados a júri popular, mas em outra data.

O Ministério Público da Bahia disse que a execução tinha o objetivo de “se apoderar da imagem pública de Sara Freitas, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”.
A denúncia afirma que Ederlan seria o principal interessado e mentor da morte de sua esposa, “tendo planejado e controlado as ações dos demais denunciados”. Ederlan pagou R$ 2 mil para Zadoque, Victor e Gideão, e repassaria R$ 15 mil quando as economias de Sara fossem encontradas.
Gideão, segundo o MP conseguiu convencer os jurados, foi o responsável por transportar a vítima até o local onde ela foi assassinada. No dia, 24 de outubro de 2023, ela foi enganada pelo marido. Ederlan convenceu Sara de que ela seria levada para a igreja.
O motorista foi condenado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa.