Os policiais civis da Bahia se reuniram em assembleia, nesta quarta-feira (13), para discutir a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo estadual. O aumento de 22% foi rejeitado.
Durante a assembleia, realizada no bairro Costa Azul, os investigadores, peritos e delegados expressaram insatisfação com a atual situação salarial, que os coloca na penúltima posição entre os estados brasileiros. Eles destacaram que, enquanto em outros estados os salários são compatíveis com a formação acadêmica exigida, na Bahia os salários são considerados de nível médio.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Eustácio Lopes, enfatizou que a Bahia, apesar de ser a 7ª economia do Brasil, é a que pior paga seus policiais civis. Ele ressaltou que os servidores querem valorização, reconhecimento e dignidade, especialmente em face da crescente violência no estado.
"A proposta da gestão estadual não atende às necessidades da categoria e não condiz com a periculosidade da atividade laboral de investigação e de combate ao crime organizado na Bahia".
Os servidores deliberaram a favor da continuidade da Mesa de Negociação com o Governo do Estado para que a Reestruturação Salarial seja implementada e a segurança pública da Bahia fortalecida. A assembleia foi organizada pelo movimento "Unidos pela Valorização dos Policiais Civis", que reúne vários sindicatos e associações da categoria.
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