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Polícia prende cinco pelo golpe do 'falso consórcio' em Salvador

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Da redação

A ação foi da Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), através da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon)

Polícia prende cinco pelo golpe do 'falso consórcio' em Salvador
Divulgação/Polícia Civil

Cinco pessoas, que não tiveram os nomes revelados, foram presas nesta quarta-feira (26) em Salvador pelos crimes de propaganda enganosa, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O grupo é investigado pelo crime do "falso consórcio".

A prisão foi realizada após investigações iniciadas a partir de denúncias feitas por um influenciador digital, que alertou sobre um grupo criminoso suspeito de extorquir pessoas por meio de anúncios falsos de venda de imóveis em aplicativos. As vítimas eram pressionadas a efetuar pagamentos sob a alegação de serem taxas administrativas relativas à aquisição de imóveis.

A ação foi da Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), através da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon). Os investigadores apuraram que as vítimas visitavam os supostos imóveis e realizavam repasses financeiros, sem nunca receberem comprovação de documentos que confirmassem a negociação do bem prometido.

Após diligências no endereço onde o escritório funcionava, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, os policiais constataram que outras pessoas estavam sendo induzidas a realizar pagamentos em nome de uma empresa de fachada, supostamente vinculada à venda de imóveis. No local, foram identificados os suspeitos que estavam diretamente envolvidos no atendimento às vítimas. Também foram apreendidos documentos, contratos e dispositivos eletrônicos.

Ao todo, 11 pessoas foram conduzidas à delegacia, e após investigações, cinco delas foram presas em flagrante. O grupo criminoso era estruturado e hierarquizado, com foco na prática de crimes de estelionato contra consumidores. Os integrantes da quadrilha simulavam a venda de imóveis e induziam as vítimas a firmarem contratos de suposta consultoria.

Os suspeitos já estavam sendo monitorados pela Decon há meses, e cerca de 120 ocorrências foram registradas contra eles. O prejuízo das vítimas varia com valores que iam de R$ 5 mil até R$ 1 milhão.

Entre os materiais apreendidos estão a quantia de R$ 18 mil reais, dois pen drives, dois carros, uma caixa contendo diversos contratos de consultoria financeira, vários cadernos de anotações, 14 carregadores de notebook, sete celulares, 15 notebooks, três máquinas de cartão de crédito e 11 CPUs.

O material apreendido será encaminhado para análise e os presos passarão por exames de praxe e ficarão à disposição do Poder Judiciário.

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