O policial penal Francisco Carlos da Cunha foi alvo da segunda fase da "Operação Falta Grave" na manhã desta segunda-feira (31), com mandado de busca e apreensão em seu endereço residencial em Salvador. Ele foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por crimes de corrupção passiva e associação criminosa.
As investigações apontam que o policial penal, junto com outros denunciados, vinha há anos cobrando valores dos internos da Casa do Albergado e Egresso (CAE) para viabilizar o pernoite ou fins de semana fora da unidade penal. O esquema envolvia o recebimento de vantagens que variavam entre R$ 20 e R$ 70 o dia, podendo aumentar em caso de fins de semana, feriados ou dias seguidos.
A operação conjunta realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) tem como objetivo coletar provas que possam subsidiar a identificação de outros integrantes da associação criminosa. A 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador já determinou o afastamento do agente da função pública.