O prefeito de Quijingue, José Romero Rocha Matos Filho (Avante), chamou dois radialistas de "estelionatários" e "mercenários". A declaração foi dada na segunda-feira (14) durante sessão da Câmara de Vereadores do município, que fica no Nordeste da Bahia. Na manhã desta terça-feira (15), o radialista José Pereira da Silva Filho, o Jota Neto, registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e acionou o Tribunal de Justiça.
"Quero dizer ao pseudo radialista, mercenário e estelionatário, tal do Zé Mariano e Jota Neto, que não conhecem nada e não conhecem Quijingue. Um disse que não quer saber de político, que não tem nada a ver com político. E todos os torneios de futebol que transmite é pago por político. Tenha coragem de assumir. Tenha hombridade de assumir suas responsabilidades. Todos os torneios procuram os políticos para financiarem. Deixa de mentira, Zé Mariano", começou.
"Em momento algum tive preocupação em relação a isso. Estou relatando porque tomei as providências jurídicas como pessoa física. Fui agredido na minha honra. Eu precisava, no momento certo, dar explicação à sociedade, que é quem devo explicação. Não devo explicação a estelionatários do rádio. Essas pessoas usam a concessão pública. A rádio não tem dono, é do povo. É uma concessão dada pela União", completou Romerinho, como é conhecido.
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O prefeito de Quijingue vem sofrendo críticas pelos valores pagos às bandas que vão se apresentar no Arraiá do Triunfo 2025. Além disso, não quitou débitos trabalhistas relativos ao mês de dezembro deixados pelo seu aliado, o ex-prefeito Nininho Gois. Foi preciso ação judicial para o pagamento.
Na porta da Delegacia Territorial de Euclides da Cunha, Jota Neto se manifestou. "O prefeito me chamou de estelionatário e mercenário. Eu queria perguntar ao povo a quem foi que já pratiquei ato de ser mercenário. Registrei queixa-crime para o prefeito provar se sou mercenário ou estelionatário. Assim como ele já fez com muita gente, fez comigo. Nós buscaremos a lei. O senhor pode achar que é o dono do mundo. O senhor não vai calar a imprensa".