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Três PMs influenciadores da Bahia são afastados por divulgarem rifas; veja quem são

Data:
Jean Mendes

Basicamente, a PM entende que o trio "ao divulgar nas suas redes sociais propagandas de jogos de azar, o acusado, em restando provado, maculou a imagem da Corporação"

Três PMs influenciadores da Bahia são afastados por divulgarem rifas; veja quem são
ilustrativa/Alberto Maraux/SSP

Três policiais militares influenciadores vão responder a Processos Administrativos Disciplinares, de acordo com a apuração do Portal do Casé nesta quarta-feira (3). Alexandre dos Santos da Conceição; Jeferson Silva França; e Lázaro Alexandre Pereira de Andrade são investigados por divulgarem rifas, enquanto fardados, nas suas contas de Instagram.

Alexandre, Jeferson e Lázaro. Foto: redes sociais

Lotado na 14ª Companhia Independente (CIPM/Lobato), Alexandre Conceição tem mais de 21 mil seguidores e fez, de acordo com a PM, "postagens de forma intercalada e rotineira na rede social, onde aparece utilizando o uniforme da Corporação, bem como realiza propagandas de produtos diversos, posta fotos e vídeos, além de promover rifas e sorteios".

Pelo mesmo motivo, Lázaro Alexandre - com mais de 148 mil seguidores somente no Instagram - responderá ao chamado PAD por várias publicações, incluindo "um vídeo durante policiamento, onde expõe os demais policiais da guarnição. Minutos depois, compartilhou um link para rifa intitulada “Ação dos Amigos”, com premiação no valor de R$ 2.000".

A "Ação dos Amigos" também é um dos motivos para a PM ter aberto processo contra Jeferson Silva França, seguido por mais de 47 mil pessoas no Instagram. "No dia 09Ago23 divulgou no perfil “@jfrancaofc” imagem de serviço, embarcado em uma viatura e ostentando colete em desacordo com o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar, em seguida compartilhou propaganda de rifa ao custo de R$ 0,25 por bilhete, com premiação de R$ 10.000", diz texto do processo.

Basicamente, a PM entende que o trio "ao divulgar nas suas redes sociais propagandas de jogos de azar, o acusado, em restando provado, maculou a imagem da Corporação, com práticas comercias transgressoras, quando postou fotografias e vídeos divulgando atos ilícitos, onde prometia retornos financeiros aos participantes, práticas que são tipificadas como contravenções penais, bem como disponibilizando em seu perfil, imagens utilizando uniforme e armamento da Corporação [...]".

Por conta dessa situação, os três PMs influenciadores estão trabalhando de forma administrativa e estão "proibidos, temporariamente, de usarem uniformes e armas pelo prazo de trinta dias, prorrogável por igual período".
 

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