A nutricionista Larissa Pavan de Assis, morta em dezembro na BA-099 (Estrada do Coco), foi baleada por um motorista que ficou irritado por não conseguir ultrapassar o veículo em que a vítima estava. A informação foi dada na quinta-feira (16) pela Polícia Civil, mesmo dia em que investigadores deflagraram uma operação, batizada de "Dyanamus", para prender o suspeito. Ele, que não teve o nome revelado, não foi achado.
As investigações, da 4ª Delegacia de Homicídios (DH/Camaçari), confirmaram que o veículo utilizado no dia do crime estava sendo conduzido pelo criminoso. Ele teria efetuado os disparos após uma tentativa frustrada de ultrapassagem, já que o veículo das vítimas deslocava-se em baixa velocidade.
O crime ocorreu no dia 7 de dezembro de 2024, em Guarajuba, Camaçari. A vítima viajava junto com três irmãos em um veículo de aplicativo que partiu de Salvador. O motorista também foi atingido, mas foi encaminhado para uma unidade de saúde e liberado em seguida.
Durante a operação, um homem, de 55 anos, foi preso em flagrante por posse ilegal de munições, e um mandado de prisão em aberto foi cumprido em um dos imóveis alvos das buscas, em desfavor de um idoso, de 62 anos, que possuía um mandado de prisão por homicídio expedido pela Comarca de Iaçu. A Polícia Civil continua tentando achar o suspeito de matar Larissa e realizando novas apurações para elucidar o assassinato.
Larissa morava em Eunápolis, Sul da Bahia. Ela estava com a família em Guarajuba para participar de um evento. No dia 7 de dezembro, ela e os irmãos resolveram fazer passeios turísticos em Salvador. Na volta, o caso aconteceu.
Por meio das redes sociais, uma das irmãs da vítima lamentou o ocorrido. "Nosso sábado estava tão bom. Eu pude andar de metrô pela primeira vez contigo e os meninos. Nós comemos sushi juntas e você me ofereceu seu sorvete porque você sempre gostou de dividir suas coisinhas. Você é a alma mais linda que conheço, irmã. Não está sendo nada fácil, não consigo aceitar que você se foi porque, pra mim, toda crueldade que vivenciamos não foi real", disse Laís Pavan.