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Universitária é morta durante ação da PM em Salvador; 'Não pode ficar sem resposta', diz deputada

Data:
Jean Mendes

Ana Luíza Silva dos Santos chegava em casa quando foi baleada

Universitária é morta durante ação da PM em Salvador; 'Não pode ficar sem resposta', diz deputada
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A jovem universitária Ana Luíza Silva dos Santos, de 19 anos, foi morta durante operação da Polícia Militar no bairro da Engomadeira, em Salvador. Protestos foram realizados porque, segundo a população local, os agentes já chegaram atirando na região. O caso aconteceu na tarde de domingo (13).

Moradores afirmam que policiais militares da 23ª Companhia Independente (CIPM/Tancredo Neves) entraram em uma rua dando tiros, sem alvo definido. A jovem, que chegava em casa, foi atingida na barriga. Ela chegou a ser socorrida pela própria PM, mas não resistiu.

Por meio de nota, a corporação lamentou o ocorrido e deu outra versão. Segundo a Polícia Militar, os agentes "foram surpreendidos por disparos de arma de fogo efetuados por um grupo de indivíduos". Os suspeitos teriam fugido. Nesse momento, Ana Luíza teria sido atingida.

"A Polícia Militar da Bahia lamenta profundamente a morte de Ana Luíza Silva dos Santos, solidariza-se com os familiares e informa que os fatos estão sendo devidamente apurados, conforme os protocolos institucionais", sustentou.

PROTESTOS

Por conta da situação, moradores chegaram a atear fogo em objetos na Estrada das Barreiras, na entrada da Engomadeira. Nesta manhã de segunda, ônibus não estão entrando na região, por conta do clima de insegurança. O corpo de Ana Luíza será enterrado durante a tarde.

A deputada estadual Olívia Santana usou as redes sociais para criticar o ocorrido. "Estou desabafando porque as comunidades negras não podem mais ficar encurraladas sendo alvejadas por um lado e outro. A segurança de vida precisa prevalecer também para os mais pobres, os pretos, os que tem suas vozes desautorizadas", escreveu.

"Minha inteira solidariedade à mãe da menina, ao pai desesperado e às famílias que viveram esse horror. Esse crime não pode ser mais um sem resposta. O Ministério Público a Secretaria de Segurança Publica precisam investigar e os responsáveis precisam responder", completou.

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