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ABI lança 'Protocolo Antifeminicídio', para apoiar e orientar coberturas jornalísticas

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Da redação

Guia propõe boas práticas para veículos de comunicação e pretende auxiliar no enfrentamento à violência contra as mulheres

ABI lança 'Protocolo Antifeminicídio', para apoiar e orientar coberturas jornalísticas
Divulgação

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) vai lançar, na terça-feira (30), o Protocolo Antifeminicídio – Guia de Boas Práticas para a Cobertura Jornalística. O documento, apresentado inicialmente em formato e-book, visa contribuir para uma cobertura jornalística mais responsável, ética e sensível, que não revitimize as mulheres e seus familiares, e que ajude a combater a cultura de violência de gênero. 

O evento acontece no Auditório Samuel Celestino, no 8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira, no Centro Histórico.

O Protocolo Antifeminicídio é um guia prático dirigido a jornalistas e profissionais da comunicação, como uma espécie de roteiro que pode ser adaptado à apuração e redação de notícias sobre esses crimes. Ele traz orientações para uma investigação séria e alerta sobre a necessidade de a categoria conhecer as consequências legais das distintas formas de violências contra a mulher, além do claro entendimento do que é o crime de feminicídio. 

A publicação se vale de casos icônicos dos noticiários baiano e brasileiro para alertar sobre a construção de estereótipos e o fenômeno da revitimização, além de trazer dados estatísticos, indicação de fontes de informação e redes de acolhimento para vítimas de violência. Há também uma seção dedicada a mostrar casos de veículos que já vêm adotando a prática de agregar, ao final das notícias sobre feminicídio e violência contra as mulheres, uma orientação direta, para combater a passividade e estimular a denúncia e o acionamento de medidas de prevenção.

“O documento reforça o compromisso da ABI com o fortalecimento da ética e responsabilidade na imprensa. Nossa expectativa é discutir e fomentar a iniciativa, pioneira no estado, no esforço de orientar os jornalistas sobre como abordar as violências de gênero”, destaca Jaciara Santos, diretora de Comunicação da ABI. 

Com projeto gráfico assinado pela designer Daniela Alfaya, o protocolo é uma produção editorial da ABI, tendo sido proposto, escrito e defendido pelas mulheres da instituição, com o patrocínio da agência ATcom e apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). 

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