O rapper baiano Baco, conhecido como Baco Exu do Blues, se posicionou, na noite do último domingo (29), em seu Instagram, sobre um caso de racismo que teria sofrido em um aeroporto.
“Independente do respeito ou poder, basta não saberem qual seu rosto ou seu nome. A todos em ascensão, se lembrem disso”, publicou ele. Na postagem, é possível ver apenas o fundo preto com a mensagem sobre o ocorrido e um alerta a outros artistas.
O crime teria ocorrido abertamente, de acordo com Baco, e que ele teria respondido de “forma certa”. O baiano, porém, não detalhou o caso.
Diogo Álvaro Ferreira Moncorvo nasceu em Salvador, em 11 de janeiro de 1996, mas ainda na infância se mudou com a família Alagoinhas, cidade a 124 km da capital baiana. Sua infância foi marcada pela morte precoce de seu pai e pelo racismo que sofria na escola, sendo esses os impulsos e as inspirações para sua música.
O nome do deus romano do vinho e dos excessos, Baco, e do orixá Exu, considerado mensageiro e guardião em religiões de matriz africana são as bases para o nome pelo qual Baco é conhecido hoje. E para fechar com chave de ouro o "Blues". "Primeiro ritmo a formar pretos ricos”, de acordo com o cantor.
