O jornalista Casemiro Neto fez duras críticas ao que chamou de “exagero” e “absurdo” no comportamento de adultos que tratam bonecos Reborn — réplicas hiper-realistas de recém-nascidos — como se fossem crianças reais.
Em suas redes sociais, ele comentou casos recentes em que pessoas levaram os bonecos, que podem chegar a custar até 11 mil reais, ao médico, simularam partos e até pediram batismo religioso para os brinquedos.
Em sua análise, Casemiro lembrou que o “reborn” foi criado no pós-guerra como um brinquedo simbólico, mas que hoje passou a ser tratado por alguns como um ser humano.
“Era um brinquedo para levar esperanças às crianças. A dureza da guerra agora é ver adulto tratando boneco como gente”, disse, em tom crítico.
O jornalista citou ainda um episódio em que um padre, chamado para batizar um Reborn, recusou o pedido e recomendou ajuda psiquiátrica à pessoa envolvida.
“Consciente, recusou. Afirmou que essas pessoas devem procurar ajuda psiquiátrica urgente. Padre Chrystian Shankar, tem milhões de seguidores no Instagram e chegou a ser acusado de rebornfobia”, contou Casemiro.
Casemiro classificou a situação como preocupante e criticou a comercialização em torno da prática, mencionando inclusive que há quem se ofereça para trabalhar como babá desses bonecos. “Deve ter quem pague por esse serviço. É inacreditável. Um bom golpe em quem merece”, ironizou.
Para o jornalista, o problema vai além do inusitado. “Uma coisa é criança brincar de boneca. Agora, adulto tratar um boneco como bebê é doença. Com tanta coisa urgente e importante para se fazer, isso é pura idiotice”, completou, deixando clara sua indignação com o tema.
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