Duas semanas após a morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos, o jornal New York Times teve acesso ao atestado de óbito do ícone do rock, que confirma as causas da morte do ex-vocalista do Black Sabbath.
De acordo com o documento, Ozzy sofreu uma parada cardíaca fora do hospital, decorrente de um infarto agudo do miocárdio. Como causas associadas, também são citadas doença arterial coronariana e doença de Parkinson com disfunção autonômica, condição que afeta os sistemas que controlam funções involuntárias do corpo, como batimentos cardíacos e pressão arterial.
A morte foi confirmada pela família em 22 de julho. “É com uma tristeza que palavras não podem expressar que informamos que nosso querido Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com a família, cercado de amor”, dizia o comunicado oficial.
Ozzy foi homenageado em uma cerimônia pública realizada em 30 de julho, na cidade natal de Birmingham, na Inglaterra. A esposa, Sharon Osbourne, e os filhos participaram do cortejo e acenaram emocionados para a multidão que se reuniu para prestar a última homenagem ao ícone do heavy metal. O carro fúnebre percorreu ruas marcantes na trajetória do cantor, que foi um dos fundadores do gênero.
Desde o diagnóstico de Parkinson, em 2019, Ozzy enfrentava uma série de complicações de saúde. Ele passou por diversas cirurgias e chegou a declarar, em entrevistas, que já não conseguia mais andar. Ainda assim, o músico fez questão de se despedir do público em cima do palco.
Seu último show aconteceu em 5 de julho, apenas 17 dias antes de sua morte, também em Birmingham. Sentado em um trono com o encosto em forma de morcego, símbolo de sua carreira, o cantor participou da apresentação “Back to the Beginning”, em uma performance marcada pela emoção e reverência ao legado de uma das maiores lendas do rock mundial.