O velório de Arlindo Cruz, realizado na quadra da Império Serrano, em Madureira, foi marcado por 17 horas de festa, samba e bebida liberada, seguindo a tradição do gurufim. A celebração começou no sábado (9) e atravessou a madrugada até o enterro, no domingo (10), Dia dos Pais, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.
Chopeiras espalhadas pela quadra, churrasco e rodas de samba deram o tom da despedida, como o próprio artista havia pedido. “Ele queria cerveja liberada para o povo, churrasco... por mais difícil que fosse, não poderíamos deixar de cumprir”, disse o filho, Arlindinho.
O caixão foi fechado ao meio-dia, com a presença da viúva Babi Cruz e dos filhos Arlindinho e Flora. Em seguida, um cortejo levou o corpo até o cemitério, onde o sepultamento ocorreu por volta das 13h.
Em imagens do enterro, publicadas nas redes sociais, é possível ver o coro feito em homenagem ao cantor. Famosos como Hélio de la Peña, Xande de Pilares e Diogo Nogueira acompanharam o adeus.
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Arlindo morreu na sexta-feira (8), aos 66 anos, vítima de falência múltipla de órgãos, após anos de complicações de saúde provocadas por um AVC em 2017. Autor de sucessos como "O Show Tem Que Continuar", deixou um legado marcante para o samba brasileiro.