O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, desistiu oficialmente de retomar o cargo do qual foi afastado por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) na última quinta-feira (15). A renúncia foi formalizada em documento protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (19), no qual ele pediu que fosse tornada sem efeito a petição de sua autoria que tentava reverter o afastamento.
Com a saída de Ednaldo, o interventor nomeado pelo TJRJ, Fernando Sarney, confirmou a realização de novas eleições na CBF para o próximo domingo (25).
O nome mais cotado para assumir a presidência é o de Samir Xaud, apoiado por 25 federações estaduais e considerado o único candidato viável até o momento.
No documento enviado ao STF, Ednaldo afirmou que sua decisão busca “restaurar a paz no futebol brasileiro” e proteger sua família de ataques. Ele mencionou que foi alvo de “interpretações distorcidas, insinuações maledicentes e orquestradas por grupos que se opõem à transparência” que sua gestão tentou implementar.
A defesa do ex-dirigente afirmou que a atitude representa um gesto “sereno e consciente”, com o objetivo de encerrar o litígio e reafirmar o respeito de Ednaldo à Justiça e à estabilidade institucional da CBF. Ele declarou ainda que não participará da eleição e não apoiará nenhum candidato.