O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será submetido a um novo procedimento médico na manhã desta quinta-feira (12), como parte do protocolo de recuperação da cirurgia realizada na última terça-feira (10). Segundo a equipe médica, o procedimento visa interromper o sangramento residual em uma artéria.
O procedimento de embolização da artéria meníngea média tem como objetivo tratar o hematoma subdural crônico, ou seja, um acúmulo de sangue entre o cérebro e a membrana que o reveste, causado por um trauma.
Esse acúmulo pode pressionar o cérebro, gerando sintomas como dor de cabeça, confusão e fraqueza.
A embolização é um procedimento minimamente invasivo, que será realizado em uma sala de cateterismo e não em um centro cirúrgico. A técnica visa bloquear a artéria meníngea média, responsável pelo fornecimento de sangue para a área do hematoma.
Embora a drenagem do hematoma já tenha sido feita, o objetivo da embolização é prevenir novos sangramentos que poderiam ocorrer devido ao fornecimento de sangue pelas pequenas artérias que ainda permanecem ativas.
Este tipo de cateterismo é considerado uma medida preventiva, evitando a reincidência do sangramento no futuro.
O procedimento tem duração estimada de uma hora, e não implica em internação prolongada.
O presidente não terá a alta adiada, e a retirada do dreno será feita no dia seguinte, conforme previsto. O objetivo é garantir a estabilidade do quadro e prevenir complicações adicionais.
Embora a embolização seja um procedimento complementar à cirurgia de drenagem já realizada, ela é fundamental para reduzir o risco de novos episódios de sangramento, que poderiam ser prejudiciais à saúde do presidente.
