‘Filho de Boi’, do diretor Haroldo Borges, vai estrear nos circuitos comerciais de cinemas no Brasil no dia 1º de agosto (quinta-feira). O filme já teve sua world première no Festival de Busan (Coreia do Sul), um dos maiores festivais do continente asiático, e passou também por festivais como o FICG - Festival Internacional de Cinema de Guadalajara (México), onde recebeu o Prêmio ‘Film4Climate’ de pós-produção, e o Festival de Málaga (Espanha), onde recebeu o ‘Prêmio do Público’.
Aqui no Brasil, ele já foi exibido em festivais na Bahia, São Paulo e Minas Gerais. ‘Filho de Boi’, em sua produção, tem o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura e Fundação Cultural do Estado.
O filme, além de levar as paisagens do interior da Bahia para a tela, também buscou incorporar representantes da comunidade local ao elenco e à equipe. O protagonista, João Pedro Dias, é de Juazeiro e foi escolhido após um processo de seleção que envolveu 1.500 crianças de escolas públicas na zona rural do sertão baiano. O elenco também traz nomes como Luiz Carlos Vasconcelos (de Marighella, Carandiru, Abril Despedaçado), Jonas Laborda (do documentário Jonas e o Circo sem Lona) e Vinicius Bustani, (das peças Uma Leitura dos Búzios e Criança Viada), além de vários palhaços de pequenos circos itinerantes da Bahia.
O projeto foi realizado pelo coletivo Plano 3 Filmes, formado por Haroldo Borges, Ernesto Molinero, Paula Gomes e Marcos Bautista, mesma equipe criadora de ‘Jonas e o Circo sem Lona’ e de ‘Saudade fez Morada aqui Dentro’, que chegará aos cinemas no próximo mês de setembro. “Filho de Boi é um filme sobre raízes, que lança luz sobre as relações no sertão, esse território que normalmente é reconhecido como um lugar de fuga. Mas ficar, às vezes, exige mais coragem do que partir”, diz Haroldo.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. A lei Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.