Foi concluído o inquérito que apurava a morte da cantora Gal Costa, pela Polícia Civil de São Paulo. Conduzido pelo 15º Distrito Policial localizado no Itaim Bibi, o relatório sobre o caso foi apresentado ao Ministério Público na última segunda-feira (1) sem indiciamentos.
A cantora morreu em novembro de 2022, aos 77 anos. O processo, por determinação da Justiça, deveria ser encaminhado à Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP), com fins de apurar a causa da morte, para um possível crime por parte da viúva de Gal, Wilma Petrillo.
O filho da artista, Gabriel Costa, de 18 anos, ainda não se pronunciou sobre o inquérito.
Gal morreu de infarto agudo no miocárdio e uma neoplasia maligna (câncer) de cabeça e pescoço, segundo o atestado de óbito. Na época, o corpo não passou por necrópsia.
Gabriel entrou com um pedido de exumação do corpo da cantora em março, que foi negado pela Justiça em abril. Segundo uma das advogadas do jovem, Luci Vieira Nunes, o objetivo era enterrar a artista no Rio de Janeiro em um jazigo perpétuo adquirido pela cantora nos anos 1990, não tendo o fim de investigar a morte da cantora.
Porém, em outros momentos, o jovem demonstrou incômodo pela não realização da autópsia no corpo de Gal. "Não tinha como saber se foi algo mais profundo, algo a mais que a parada cardíaca. Queria ter certeza se foi realmente isso", disse em uma entrevista ao Fantástico .
A advogada Vanessa Bispo, representante de Wilma, afirmou na época que a empresária não foi citada na ação de exumação.
