O mês de junho chegou e com ele a campanha do Junho Violeta, dedicado a conscientizar a população sobre o ceratocone, uma doença ocular séria que pode levar à cegueira se não tratada. A especialista em ceratocone, Juliana Kowalski, faz um alerta especial sobre a doença, especialmente neste período de festas juninas.
O ceratocone geralmente aparece entre os 13 e 18 anos e afeta cerca de 150 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. A doença provoca diminuição progressiva da acuidade visual e ainda pode causar sensibilidade à luz e irritação nos olhos.
Embora não se saiba exatamente o que causa o ceratocone, o hábito de coçar os olhos pode piorar a situação.
Durante as festas juninas, comuns em nosso estado, o uso de fogos de artifício e a presença de fogueiras podem irritar os olhos e causar coceira, o que é prejudicial para quem tem ceratocone.
A médica reforça que é fundamental realizar consultas anuais ao oftalmologista e exames complementares para identificar o ceratocone cedo.
"As pessoas precisam estar atentas aos sintomas, como coceira nos olhos e dificuldade para enxergar, especialmente aquelas com alergias. Consultar regularmente um oftalmologista pode detectar a doença antes mesmo dos sintomas aparecerem, permitindo um tratamento eficaz", disse.
Com 18 anos de experiência cuidando dos olhos dos soteropolitanos, Juliana Kowalski é especialista no tratamento da doença, além de córnea, lentes de contato e refração.