O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) vai reservar 3% das moradias subsidiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para pessoas em situação de rua. As unidades serão gratuitas e contarão com ações de acompanhamento e reintegração social, segundo o ministro das Cidades, Jader Filho.
Na primeira etapa, mil moradias serão disponibilizadas em 38 municípios, incluindo todas as capitais e cidades com mais de mil pessoas cadastradas como "sem moradia" no CadÚnico. A medida foi oficializada por portaria interministerial assinada em 22 de abril.
Entre os critérios de prioridade estão famílias com crianças, mulheres, pessoas trans, indígenas, idosos e pessoas com deficiência. Além da moradia, o programa promete promover inclusão no mercado de trabalho, educação e acesso à saúde.
Com mais de 50% de participação nos lançamentos imobiliários do país, o MCMV é considerado estratégico para a economia e o emprego. A meta do programa foi ampliada para 2,5 milhões de unidades, com a expectativa de alcançar até 3 milhões de contratos.
Cidades contempladas na primeira fase do programa:
Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Feira de Santana (BA), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), Guarulhos (SP), João Pessoa (PB), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Osasco (SP), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI), Uberlândia (MG) e Vitória (ES).
