A Kaoguiamo - Mostra de Cinemas Africanos, do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema, traz a Salvador 16 filmes caboverdianos, quatro angolanos, dois moçambicanos e um da Guissé Bissau. A programação tem obras em língua portuguesa dirigidas por Tambla Almeida, que integra o júri da Competitiva Nacional do festival, e outros quinze cineastas, reunindo documentários, ficções e produções experimentais.
Diretor do Festival Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde – Oiá e responsável pela curadoria da mostra Kaoguiamo, Tambla apresentará diversos curtas de sua autoria ao público baiano.
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Gravado em um deserto saheliano, com único ator no elenco, "Uleme" chama atenção ao contar a história de Blimunde, um boi-gente que sofre os tormentos da falta de recursos e do isolamento. Já "D de Eficiência" traz o lado documental de Tambla, através do registro dos estudantes do ensino especial em Cabo Verde.
A Kaoguiamo apresenta produções da também caboverdiana Claire Andrade-Watkins, a exemplo do documentário “Some Kind of Funny Porto Rican?”, no qual a diretora, que também possui origem americana, expõe a tragédia vivida por uma comunidade de imigrantes de Cabo Verde em Rhode Island, nos Estados Unidos.
Representando o cinema realizado em Angola, a mostra trará ao Panorama o trabalho de Ery Claver, com destaque para o experimental “A Luz no Quarto era Vermelha porque não Existia Amor”. O filme segue intimamente duas figuras femininas, que por vezes parecem incorpóreas, contrariando a imagem tradicional de sensualidade e desejo do corpo feminino.
A Mostra de Cinemas Africanos apresenta ainda curtas dirigidos por Helder Doca, Carlos Yuri Ceuninck, Mário Cabral, Patricia Silva, Nennas Almeida, Nuno Pina, Celeste Fortes, Edson Silva, Evan Claver, Douglas Condzo, Papé di Nha Raça e Wilford Machili.