O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) a adoção do horário de verão para ajudar a “desestressar” o sistema em momentos de pico de consumo, que ocorrem entre 14h e 16h.
A avaliação é que, com o pôr do sol, 20% do volume da energia gerada sai do sistema, exigindo maior necessidade de ajustes no setor, com a entrada de outras fontes.
Porém, apesar do CMSE ter endossado a avaliação do ONS, a decisão não foi tomada.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai levar a recomendação ao governo e para a Justiça. E, só após isso, a decisão vai ser tomada. Se aprovado, o horário de verão começa 30 dias após a publicação do decreto do presidente Lula.
A economia pode chegar a R$ 400 milhões durante o horário de verão, segundo os técnicos. Isso corresponde a economia de 2,5 GW em geração de energia.