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Papa Francisco lança em abril autobiografia que conecta sua vida e fatos históricos

Data:
Driele Veiga

A obra vai ser lançada primeiramente na Itália e em alguns outros países da América do Sul.

Papa Francisco lança em abril autobiografia que conecta sua vida e fatos históricos
Divulgação

Um novo livro de memórias autobiográficas do Papa Francisco vai ser publicado em abril. A obra vai ser lançada primeiramente na Itália, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Polônia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, México, Brasil e outros países da América do Sul ainda não confirmados.

Batizado de “Life. A minha história na História“, o livro da editora HarperCollins, vai contar com memórias da vida de Jorge Mario Bergoglio entrelaçadas com os grandes fatos da história mundial ao longo das últimas décadas. Vai englobar desde a Segunda Guerra Mundial, que eclodiu em 1939, quando o futuro papa tinha quase 3 anos de idade, até o presente.

Não será o primeiro livro assinado pelo Papa, mas, certamente, será o mais abrangente relato de memórias que ele já publicou e abordará temas como a luta pró-vida, o Holocausto, a crise financeira de 2008, a renúncia do Papa Bento XVI (no lugar do qual ele assumiu), discriminação racial, guerras, o armamento nuclear e a crise climática. Os contextos históricos serão relatados pelo vaticanista italiano Fabio Marchese Ragona, do grupo Mediaset.

“Contamos a história da minha vida por meio dos eventos mais importantes e dramáticos que a humanidade vivenciou nos últimos oitenta anos. É um volume que vem à luz para que especialmente a geração mais jovem possa ouvir a voz de um homem idoso e refletir sobre o que o nosso planeta viveu, para não repetir os erros do passado”, disse Francisco.

“Ao chegarmos a certa idade, é importante, inclusive para nós mesmos, reabrir o livro das memórias e olhar para as lembranças: aprender olhando para trás, encontrar as coisas que não são boas, as coisas tóxicas que vivenciamos, junto com os pecados que cometemos, mas também reviver tudo o que Deus nos enviou de bom. É um exercício de discernimento que todos nós deveríamos fazer, antes que seja tarde demais”.

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