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Pela primeira vez na história, elefante-marinho nasce em praia brasileira

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Da redação

A mãe foi flagrada amamentando seu filhote, em uma cena que surpreendeu especialistas e encantou a comunidade local

Pela primeira vez na história, elefante-marinho nasce em praia brasileira
Reprodução/Instituto Australis

Uma praia de Garopaba, em Santa Catarina, foi cenário de um acontecimento sem precedentes no Brasil. Pela primeira vez, uma fêmea de elefante-marinho deu à luz no litoral brasileiro, e o raro momento foi registrado pelo Instituto Australis na última sexta-feira (11). A mãe foi flagrada amamentando seu filhote, em uma cena que surpreendeu especialistas e encantou a comunidade local.

Segundo o Instituto Australis, o nascimento provavelmente ocorreu na noite de quinta-feira (10). Desde então, a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) está acompanhando de perto a mãe e o recém-nascido, garantindo a segurança e o bem-estar dos animais. A fêmea pode permanecer na praia por até 20 dias ou mais, amamentando o filhote, conforme informado pelos especialistas.

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Cuidados e preservação

Com o intuito de proteger os elefantes-marinhos, os especialistas pedem que a comunidade mantenha uma distância mínima de 50 metros dos animais e evite levar pets para a área. "É crucial que a fêmea tenha tranquilidade e segurança para cuidar do filhote. Contamos com a compreensão e apoio de todos", destacou a equipe responsável pelo monitoramento.

O nascimento foi celebrado pela prefeitura de Garopaba como um marco histórico para a conservação marinha na região. "Esse registro representa um novo capítulo para as praias de Garopaba, que já são conhecidas por abrigarem baleias-francas. Agora, também se consolidam como refúgio para elefantes-marinhos", afirmou a prefeitura em nota oficial.

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, responsável por acompanhar o nascimento, foi criado como parte das exigências do licenciamento ambiental das operações da Petrobras na extração e transporte de petróleo e gás natural na região. Sob supervisão do Ibama, a iniciativa monitora o impacto dessas atividades sobre aves, tartarugas e mamíferos marinhos, fornecendo cuidados veterinários para animais vivos e realizando necropsias em espécimes mortos encontrados nas praias.

 

 

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