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Quatro em cada dez brasileiros já foram alvo de fraude online, aponta pesquisa

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Da redação

Índice de casos chegou a 6,1%, colocando o Brasil entre os seis países com maior taxa entre quase 20 analisados

Quatro em cada dez brasileiros já foram alvo de fraude online, aponta pesquisa
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Um levantamento da TransUnion revelou que 40% dos brasileiros já foram vítimas de tentativas de fraude por e-mail, telefone, internet ou mensagens de texto. Desses, 10% caíram nos golpes, com prejuízo médio de R$ 6.311. No cenário global, 53% dos entrevistados relataram terem sido alvos de tentativas entre agosto e dezembro de 2024, mas quase metade sequer percebeu que foi enganada.

O golpe mais comum é o vishing, em que criminosos ligam fingindo ser de empresas como operadoras de celular ou bancos, e induzem a vítima a fornecer dados sensíveis como senhas e números de cartão.

No último ano, 29% dos entrevistados relataram perdas financeiras com fraudes, especialmente entre a Geração Z (38%). Já os Baby Boomers foram os menos afetados (11%). A média global de perda foi de US$ 1.747, cerca de R$ 10.683.

O estudo mostra ainda que houve aumento de 11% nas tentativas de fraudes digitais em 2024, com destaque para a invasão de contas — que cresceu 20% em relação ao ano anterior. “Esse tipo de ataque exige investimentos em tecnologias mais avançadas de monitoramento e autenticação”, alerta Wallace Massola, gerente da TransUnion Brasil.

O Brasil teve um índice de fraude digital de 5,4% em 2024, superior à média global. Em transações feitas dentro do país, o índice chegou a 6,1%, colocando o Brasil entre os seis países com maior taxa entre quase 20 analisados.

Para 77% dos entrevistados, a confiança na proteção de dados é fator decisivo ao escolher com quem fazer negócios online. E 59% disseram que trocariam de empresa por uma experiência digital mais segura. A insegurança é tamanha que 48% dos consumidores já abandonaram compras online por receio de fraudes.

Os ambientes mais visados por criminosos foram comunidades online (12% no mundo e 15,2% no Brasil), seguidos por jogos eletrônicos e sites de apostas. “Proteger os dados virou diferencial competitivo e questão de reputação para as empresas”, ressalta Claudio Pasqualin, VP da TransUnion Brasil.

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