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Russo Passapusso participa do lançamento de oito Orquestras Afrobaianas na Concha Acústica

Data:
Marcele Neves

O cantor do BaianaSystem é convidado do maestro Ubiratan Marques no Projeto Ponte Para a Comunidade

Russo Passapusso participa do lançamento de oito Orquestras Afrobaianas na Concha Acústica
Divulgação

Vocalista da BaianaSystem, o cantor Russo Passapusso  é um dos convidados do concerto Ponte Para a Comunidade, que vai lançar oito Orquestras Afrobaianas, que serão apresentadas ao público, no dia 14 de novembro, às 19h, na Concha Acústica do TCA, em Salvador. O concerto também contará com a participação da orquestra Afrosinfônica, que será a base para as apresentações das Afrobaianas das organizações Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê, Banda Didá, Pracatum, Cortejo Afro e Grupo Étnico Cultural. Aberto ao público, os ingressos para o evento podem ser retirados na plataforma Sympla.


Além de cantar músicas do novo trabalho de sua banda, Russo divide a direção artística com o maestro Ubiratan Marques, criador da organização sociocultural Casa da Ponte, e Filipe Cartaxo. “Nessa trinca trabalho junto com as minhas possibilidades de preencher com as palavras com tudo que eles oferecem. Cartaxo é um sintetizador de expressões artísticas visuais e o maestro Bira é um grande arranjador, que enxerga música em tudo, olha para cima e vê letras voando”, afirma Russo.


Desde o início do projeto Ponte para Comunidade, Russo acompanha o trabalho desenvolvido pela Casa da Ponte, que disponibiliza cursos de percussão afro, percussão sinfônica, sopros, violão e canto coral. A entidade sociocultural oferece ainda os cursos de piano, contrabaixo acústico, guitarra, violoncelo, polo de ensino Casa da Ponte, no Largo do Pelourinho, nº 10, através da sua escola de música, o NMM - Núcleo Moderno de Música.


“A Casa da Ponte é como um rio que desemboca no mar ali dentro do Pelourinho. Mostra a resistência de todos os movimentos que o maestro Bira já passou: o samba reggae como o futuro, as inovações, as transformações e mutações da música e da cultura baiana. Ali dentro tem sonhos fortes, potentes, de cada pessoa que sai de sua comunidade para tocar um instrumento. Virar um grande sonhador e o sonho faz a gente cada vez mais renovar o espírito de entendimento do que a cultura pode transformar “, comenta


Nesta primeira edição, o Ponte Para a Comunidade - Orquestras Afrobaianas está atendendo cerca de 1.500 alunas e alunos, de todas as idades, em Salvador. A maioria frequentando as aulas de formação musical nos polos formados no seu bairro de origem, como o Centro Histórico/Pelourinho, Candeal/Brotas, Curuzu/Liberdade, Pirajá, Itapuã e Bairro da Paz. 

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