A sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, foi alvo de uma ação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (30). O mandado de busca e apreensão tinha como um dos alvos o atual presidente da entidade, Samir Xaud, que é investigado por supostos crimes eleitorais em Roraima.
Apesar da operação, a CBF afirmou que nenhum material foi levado pelos agentes e que o presidente não está no centro da investigação. A entidade declarou ainda que a ação “não tem qualquer relação com o futebol brasileiro” e que Xaud permanece “tranquilo e à disposição das autoridades”.
A ação faz parte da Operação Caixa Preta, que apura suspeitas de compra de votos. De acordo com a PF, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio e em Roraima, e R$ 10 milhões foram bloqueados nas contas dos investigados.
O principal alvo da operação seria a deputada federal Helena Lima (MDB-RR), de quem Xaud é suplente. As suspeitas envolvem a campanha eleitoral da parlamentar.
Em nota enviada ao ge, a CBF confirmou que os agentes estiveram no local por menos de 30 minutos, entre 6h24 e 6h52 da manhã. O órgão reiterou que a investigação está vinculada ao cenário político de Roraima, e não às atividades esportivas da confederação.
Até o momento, a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral de Roraima não divulgaram mais detalhes sobre o caso.