É no chão, em camas improvisadas com papelões, que os ambulantes que trabalham no Carnaval de Salvador dormem para não perder o lugar no circuito da festa.
Veja no Instagram/
Vendedor ambulante há 15 anos, Edinei Machado está na região do Campo Grande desde quarta-feira (26). Ele ainda não foi em casa.

“A gente não dorme. Tira um cochilo sentado ou deitado, acorda 5h, paga R$ 5 para tomar banho e volta para comprar cerveja e gelo”, relatou.
Segundo ele, o problema se repete ano após ano, e não dá para “vacilar”. Caso contrário, perde o lugar.
Ele não é o único nessa situação. Lidiane Santos chegou no Campo Grande na quarta e também não foi pra casa.
“Fazendo barraca com saco, papelão, improvisando. Quando chove, levanta e espera a chuva passar com saco na cabeça. É o que a gente tem que fazer para conseguir levar o dinheiro para casa”, contou.
