O tribunal argentino suspendeu até 1º de outubro o início do julgamento pela morte de Diego Armando Maradona, em 25 de novembro de 2020. Inicialmente, o julgamento estava previsto para a próxima semana, e não atendia ao pedido de traslado do corpo feito pelos filhos do astro do futebol.
Oito profissionais de saúde, incluindo o cirurgião que o operou, serão julgados por "homicídio com dolo eventual" de Maradona.
O Tribunal Oral Criminal Nº 3 de San Isidro (província de Buenos Aires) decidiu, em uma resolução datada de terça-feira, mas divulgada nesta quarta-feira, suspender a audiência de 4 de junho e reprogramá-la para 1º de outubro.
Segundo os juízes, há "uma série de questões que surgiram devido às diferentes pretensões das partes e que ainda precisam ser resolvidas" antes do início das audiências, indica o texto acessado pela AFP.
A resolução também determinou "não conceder, por enquanto, o traslado dos restos mortais de Diego Armando Maradona".
Os filhos do campeão mundial de 1986 haviam solicitado no início de maio a transferência dos restos do "10" de um cemitério privado para um mausoléu no exclusivo bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires.
Os acusados pela morte dele são o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid.