O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a saída do país da Organização Mundial da Saúde (OMS), a agência de saúde pública das Nações Unidas. De acordo com ele, a OMS “continua a exigir pagamentos injustamente onerosos” aos EUA.
A decisão foi tomada horas depois de Trump ser empossado para o segundo mandato à frente da Casa Branca.
Em julho de 2020, Trump se retirou formalmente da organização pela primeira vez, em meio à pandemia de Covid-19. Porém, seu sucessor, Joe Biden, reverteu a decisão.
Na ordem assinada ontem por Trump, o presidente menciona uma “má gestão da pandemia de Covid-19 pela organização que surgiu em Wuhan, na China, e outras crises globais de saúde, sua falha em adotar reformas urgentemente necessárias e sua incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos estados-membros das OMS”.
A OMS foi fundada em 1948 como uma agência especializada em saúde subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Genebra, na Suíça.
A organização atua no combate a doenças transmissíveis, como gripe e HIV, e doenças não transmissíveis, como câncer e distúrbios cardíacos. A organização é ainda responsável por ações de prevenção e vigilância.
Atualmente, a OMS conta com mais de 190 países-membros, espalhados em seis regiões e em mais de 150 escritórios.