WhatsApp

Vaticano promove vigília pela saúde do Papa Francisco

Data:
Da redação

O anúncio da vigília gerou apreensão entre os fiéis, relembrando as vigílias noturnas realizadas antes da morte de São João Paulo II, em 2005.

Vaticano promove vigília pela saúde do Papa Francisco
Reprodução/Vatican Media

O Vaticano realizará uma vigília de orações pela saúde do Papa Francisco nesta segunda-feira (24), às 21h no horário local (17h em Brasília), na Praça de São Pedro. Fiéis, turistas e membros do clero foram convidados para a cerimônia, que será conduzida pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.

O pontífice, de 88 anos, segue internado no hospital Gemelli desde 14 de fevereiro, após uma bronquite evoluir para uma infecção pulmonar. O anúncio da vigília gerou apreensão entre os fiéis, relembrando as vigílias noturnas realizadas antes da morte de São João Paulo II, em 2005.

No hospital, a capela João Paulo II ficou lotada durante uma missa presidida pelo bispo Claudio Giulio Dori. Entre os presentes estava Filomena Ferraro, que visitava um parente internado e expressou sua preocupação: “O Papa Francisco é um bom papa. Estamos em oração por ele, mas o que mais podemos fazer?”

Quadro crítico

Na madrugada desta segunda-feira (24), o Vaticano informou que o Papa Francisco "passou bem a noite, dormiu e está descansando". Apesar disso, seu quadro clínico continua delicado.

O boletim anterior, divulgado no domingo (23), apontava uma insuficiência renal leve e controlada, além da ausência de novas crises respiratórias. No entanto, a Santa Sé reforçou que a complexidade do caso exige cautela, mantendo o prognóstico reservado.

“O estado de saúde do Santo Padre segue crítico, mas estável. Ele continua sob tratamento com oxigenoterapia de alto fluxo para auxiliar na respiração”, informou o comunicado oficial.

Francisco agradece orações e pede paz mundial

Mesmo hospitalizado, o pontífice se dirigiu aos fiéis neste domingo (23), agradecendo as orações recebidas e destacando a dedicação dos profissionais de saúde que o acompanham.

Francisco também pediu que os católicos rezem pelos países em conflito, citando Palestina, Sudão e Ucrânia. Pelo segundo domingo consecutivo, ele não participou da tradicional oração do Angelus, que foi conduzida pelo Arcebispo Rino Fisichella.

Tenha notícias
no seu e-mail