O sambista Arlindo Cruz, que morreu nesta sexta-feira (8) aos 66 anos, será velado neste sábado (9) na quadra do Império Serrano, em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro. A cerimônia começa pela manhã e terá um momento reservado para a família e amigos mais próximos, mas será aberta ao público. Os detalhes sobre horário e local do enterro ainda não foram divulgados.
Arlindo Cruz estava internado desde abril no hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio, e faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Desde 2017, o cantor enfrentava sequelas graves após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico, que o afastou dos palcos e da vida pública por longo período.
Nascido em 14 de setembro de 1958, Arlindo Domingos da Cruz Filho foi um dos maiores nomes do samba brasileiro. Reconhecido pelo talento como compositor e intérprete, além da maestria no cavaquinho e banjo, instrumentos que começou a tocar ainda criança, o artista conquistou o respeito de fãs e colegas.
Carinhosamente apelidado de “o sambista perfeito” – título que deu nome à sua biografia lançada este ano, em parceria com Nei Lopes –, Arlindo deixa um legado profundo na música popular brasileira.
Em nota oficial, a família ressaltou a importância do sambista: “Mais do que um artista, Arlindo foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos que cruzaram seu caminho. Sua voz, suas composições e seu sorriso permanecerão vivos na memória e no coração de milhões de admiradores.”
