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Deputado se pronuncia após operação contra jogo do bicho que prendeu até sua esposa

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Da redação

Além do parlamentar, mais 14 pessoas foram denunciadas

Deputado se pronuncia após operação contra jogo do bicho que prendeu até sua esposa
Redes sociais

Apontado pela Polícia Federal como líder de uma organização criminosa bem articulada envolvida com o "jogo do bicho", o deputado estadual Binho Galinha se pronunciou por meio de nota nesta quinta-feira (7), horas depois da operação contra ele, batizada de "El Patron". Por meio das redes sociais, o parlamentar disse que vai continuar com as atividades legislativas.

"Tendo em vista as denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e que a pedido da Justiça estão sendo apuradas, com ações no dia de hoje (07) pela Policia Federal, Receita Federal, e o próprio MPE em Feira de Santana e região, o deputado estadual Binho Galinha vem a público esclarecer que está a inteira disposição da Justiça da Bahia, e que tudo será esclarecido no momento próprio", escreveu.  

"Mantemos nossas atividades pessoais e legislativas sem alteração. Confio na Justiça e estou à disposição para dirimir dúvidas e contribuir quanto a transparência dos fatos. No mais dizer que nosso jurídico está tomando as devidas providências para junto a Justiça prestar os esclarecimentos", complementou a nota, postada nas redes sociais de Binho Galinha.

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Apuração do Portal do Casé aponta que a esposa de Binho, Mayana Cerqueira da Silva, foi presa. Além dela, também estão atrás das grades João Guilherme, Jorge Piano, Jackson Júnior, Roque Carvalho e Josenilson Conceição.

QUADRILHA

Além do parlamentar, mais 14 pessoas foram denunciadas. Bloqueio de bens chega a R$ 200 milhões. Seis pessoas foram presas preventivamente e cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, incluindo a casa e fazendas do deputado. Foram apreendidos documentos, pasta de cocaína, armas e munições.

A denúncia foi recebida pela Justiça, que determinou a pedido do MP o bloqueio das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, sendo dez fazendas, nove casas, quatro terrenos, dois apartamentos e uma sala comercial, quatorze veículos, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

O esquema de "jogo do bicho" comandado pelo deputado, segundo as apurações, tem relação com lavagem de dinheiro do jogo, agiotagem e receptação.

Dos presos, três são PMs. A reportagem do Portal do Casé apurou que o subtenente Roque de Jesus Carvalho, e o soldado Jackson Macedo Araújo Júnior representavam o braço armado do grupo e responsáveis pelas cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogatinas e empréstimos a juros excessivos. O nome do outro policial não foi confirmado.

 

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