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PF faz nova ação contra deputado 'Binho Galinha', apontado como bicheiro; mais cinco PMs são envolvidos

Data:
Da redação

Participaram da operação cerca de 200 policiais federais e estaduais

PF faz nova ação contra deputado 'Binho Galinha', apontado como bicheiro; mais cinco PMs são envolvidos
Divulgação/MP

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (9), em Feira de Santana, a “Operação Hybris” - desdobramento da "Operação El Patrón", que mira o grupo que explora o jogo do bicho comandado pelo deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, o "Binho Galinha". 

Desta vez, foram cumpridos um mandado prisão preventiva, 17 mandados de busca e apreensão e bloqueio de aproximadamente R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados. A esposa de Kleber, Mayana Cerqueira, voltou a ser presa.

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A PF identificou mais cinco policiais militares que eram envolvidos com o grupo. Todos foram afastados das funções. Os nomes não foram revelados por conta da Lei de Abuso de Autoridade, mas a PF confirmou que um deles é um tenente coronel - alta patente da corporação -. A organização criminosa comandada pelo deputado é especializada na lavagem de dinheiro, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.

Participaram da operação cerca de 200 policiais federais e estaduais, além de 13 Auditores Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal.

A "Operação El Patrón" já cumpriu 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

Nessa nova fase, a PF disse que os PMs integrariam o braço armado do grupo miliciano, cujas atribuições seriam fazer a segurança das atividades ilícitas da organização, além de ocultarem bens. Com isso, sobe para oito o número de policiais militares envolvidos no esquema. Já estão presos o subtenente Roque de Jesus Carvalho; além dos soldados Jackson Macedo Araújo Júnior e Josenilson Souza da Conceição.

A deflagração da operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (GAECO).
 

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