As homenagens pelos 100 anos de Mãe Stella de Oxóssi reuniram nesta quinta-feira (21) autoridades, líderes religiosos, estudantes e manifestações culturais diante da estátua da ialorixá, em Stella Maris. O evento integra o projeto Agosto: Mês da Igualdade, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).
O ato foi marcado pelo rufar dos atabaques do Grupo Raça - Ilê Axé Opô Afonjá, além de apresentações do grupo de capoeira do mestre Yaô Helmut e do Malê Debalê.
O Obá Telá Rodrigo Codes destacou o simbolismo de ter um monumento e uma avenida com o nome de Mãe Stella. “É um marco para lembrar quem somos e de onde viemos. Uma reparação histórica para quem construiu esta cidade”, afirmou.

O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, ressaltou a importância da líder religiosa para a cultura e agradeceu ao artista Tatti Moreno, autor do monumento, lembrado também pelo filho, André Moreno, que participou emocionado da celebração.
Representantes de diferentes credos reforçaram mensagens de tolerância e diálogo, como o padre Edson Menezes, do Conirb. Já o gerente da FGM, Chicco Assis, recordou o ato de vandalismo contra a estátua em 2023 e reafirmou o compromisso contra o racismo religioso.
Estudantes da Escola Municipal Eugênia Ana dos Santos, localizada no Ilê Axé Opô Afonjá, também participaram.
O evento foi encerrado com um cortejo do Malê Debalê até o monumento.