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Chuva em Salvador tem invasão de água no ferry, acumulado do mês inteiro e outros incidentes; veja

Data:
Jean Mendes

Estatística da Codesal aponta que o bairro de Barro Duro, com 32,2 mm de chuva, foi o que mais recebeu precipitação nas últimas 24 horas

Chuva em Salvador tem invasão de água no ferry, acumulado do mês inteiro e outros incidentes; veja
Portal do Casé

Somente em 24 horas, choveu em Salvador o esperado para todo o mês de outubro, de acordo com a Defesa Civil (Codesal). Na manhã desta terça-feira (21), o volume acumulado era de 122 milímetros. Historicamente, a capital baiana registra 91 milímetros para essa época do ano.

Estatística da Codesal aponta que o bairro de Barro Duro, com 32,2 mm de chuva, foi o que mais recebeu precipitação nas últimas 24 horas. Completam a lista Capelinha (29,2 mm); Nova Brasília (28,4 mm); Cajazeiras VII (27 mm); e Cajazeiras VIII (26,8 mm).

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o tempo só deve melhorar em Salvador na sexta-feira, quando os ventos devem perder força e a chuva pode ficar cada vez mais isolada. No sábado, a ventania continuará amena, mas ainda com pancadas de chuva.

OCORRÊNCIAS

Na madrugada desta terça, foram registrados:

  • Duas ameaças de desabamento (Cabula e Pau da Lima);
  • Três ameaças de deslizamento (Uma no subúrbio e duas na Liberdade);
  • Uma ameaça de queda de árvore (Liberdade);
  • Um desabamento parcial (Região da Barra/Pituba);
  • Um deslizamento de terra (Liberdade);
  • Duas infiltrações (Liberdade e no subúrbio).

No bairro da Santa Cruz, um poste caiu, na Rua do Gás, por volta das 23h de segunda-feira. Na mesma localidade, um muro desabou e atingiu um veículo, que ficou destruído. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

FERRY E TRAVESSIA SALVADOR-MORRO DE SÃO PAULO

Na noite de segunda-feira, quem precisou usar o ferry-boat se assustou. Por conta da força do mar, a água invadiu a parte de cargas da embarcação Maria Bethânia. Alguns passageiros chegaram a usar o colete salva-vidas. Ninguém se feriu. A Marinha recomendou que a Internacional Travessias suspendesse parte da operação, não transportando veículos. A empresa atendeu, e duas embarcações operam nesta terça.

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A Travessia Salvador–Morro de São Paulo segue operando, nesta terça-feira (21), em sistema semi-terrestre com conexão em Itaparica. A medida foi adotada devido às condições climáticas adversas e recomendação da Capitania dos Portos da Bahia.

Com ventos fortes e mar agitado, a navegação direta entre Salvador e Morro de São Paulo permanece temporariamente inviável. Diante disso, os passageiros estão sendo transportados em catamarãs a partir do Terminal Náutico da Bahia até o Terminal de Itaparica, na Ilha de Itaparica. De lá, seguem por via terrestre até a Ponta do Curral, em Valença, onde embarcam em lanchas ou catamarãs para completar o trajeto até Morro de São Paulo.

Nesse formato, o tempo total de viagem é estimado em 3 horas e 20 minutos – aproximadamente 1 hora a mais do que a travessia direta.

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